No primeiro semestre de 2003, quando eu tinha 23 anos, descobri um nódulo na mama direita durante a realização do autoexame. Foi um choque.
Logo já marquei a consulta com a mastologista. Durante a consulta ela conseguiu identificar o nódulo facilmente e tentou me tranquilizar, dizendo não ser nada. Então ela pediu uma punção guiada por ultrassom.
Poucos dias depois consegui marcar a tal punção no laboratório. Eu estava com o coração na mão. Contei apenas para minha mãe e para uma amiga, a Renata. Elas me acompanharam ao laboratório.
Ver o nódulo na tela do computador não foi fácil, fazer a punção também não. Apesar de ter sido super bem tratada no laboratório, os profissionais demonstrarem carinho e atenção e de não ter doído, foi extremamente desconfortável a situação. Aquilo poderia mudar minha vida.
Os dias que se passaram até o resultado da punção foram longos e exaustivos. O medo e a ansiedade fizeram parte da minha rotina naquela semana. Até que saiu o resultado: NÓDULO BENIGNO. Uma tonelada de peso saiu das minhas costas!
Foi um verdadeiro alívio e, desde então, não descuidei mais do autoexame. Sempre vou ao mastologista e faço ultrassom de dois em dois anos, apenas para acompanhamento.
O corpo é um templo sagrado que deve ser amado e cuidado! Toque-se! É importante!
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